domingo, 31 de dezembro de 2006

creio que me vi,
assim de relance
é isso.foi de relance.
fugia da água da chuva que jazia por entre as pedras escuras da calçada,
recusei um convite obrigatório com um não obrigado de relance.
e de repente;PÁ!!
a esperança do sorriso com o álcool a soprar-me aos ouvidos a felicidade.
gira que gira e volta a girar
cai no chão redondo, estendido, com um frio causado pelo vento envergonhado.
PÁ!!
espalhei-me ao comprido em plena avenida das ruelas
PÁ!!
ergui a cabeça, vem direito a mim qual touro enraivecido
tento respirar
pensar qual seria o pensamento adequado para as recordações de promenores afogados na água da chuva que jazia por entre as pedras claras da calçada.
pim pam pum
pim pam pum
segredo coloredo, colorado, colorido, colarado, tem calor do desegredo negro.
o céu bem que dispara contra mim, escudo banal contra arma divina?
bom resultado.
hahahahahahahahahahahahahahahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
é o misto de choro com segredo baixinho mesmo rente às pedras escuras da calçada, quase tão rente que se afogam na água da chuva que jazia por entre os segredos.
PUM

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