quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
quero gritar
gritar até não puder mais
até me doerem os maxilares
até alguém se sentir bem consigo própio
até eu me sentir bem comigo própio
até conseguir fazer coisas impossiveis
até me concretizar
até morrer
até me encontrar
até me perder
até perder de vista o folgo
até ver de perto o fogo
sentir o calor ardente de um músculo incansável que corre sem olhar para o final deseperante que o espera inpenetrivelmente, corre sem se preocupar em se desviar dos buracos do alcatrão formados pela chuva salgada das câmaras de desvigilância, que apenas reparam nas árvores e florstas que mais lhes convêm.
olho para o meu grito e vejo-o a sair e ir, sair e ir, sair e ir
e vejo-o
boa sorte

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