quarta-feira, 20 de junho de 2007

Casa ( vem fazer de conta )

Era tudo quando ela me dizia,
"Bem vindo a casa", com uma voz bem calma,
Acabado de entrar, pensava como reconforta a alma
nunca tão poucas palavras tiveram tanto significado
e de repente era assim, do nada, como um ser iluminado
e tudo fazia sentido, respirar fazia sentido, andar fazia sentido,
todo o pequeno promenor e pensamento perdido
era isto que realmente importava,
Não qualquer outro tipo de gratificação,
não o quanto se ganha,
não o que dizem de nós, não, não, não,
um novo carro, uma boa poupança,
nem sequer a familia, ou a tal aliança - nada...

Apenas duas palavras, e um artigo,
formavam a resposta universal

a minha pedra filosofal
Seguia para dentro do noso pequeno universo
Um pouco dispers - pronto a ser submerso
Naquele mar de temperartura amena que a minha pequena abria para mim sempre tranquila e serena...

Tento ter a força para levar o que é meu
Sei que às vezes vai um pouco de nós
Devo concordar que às vezes falta-nos a razão
Mas nego que há razões para nos sentirmos tão sós
Vem fazer de conta eu acredito em ti
Estar contigo é estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Quando queremos nós ter um sorriso maior

Bem vindo a casa dizia quando saia de dentro dela
O bonito paradoxo inventado por aquela dama bela
Em dias que o tempo parou, gravou, dançou,
não tou capaz de ir atrás, mas vou
porque sou trapalhão, perdi a chave e já nem sei bem o meu caminho
nestes dias difusos em que ando sozinho e definho
à procura de uma casa nova do caixão até à cova
o percurso é duro em toda a linha, sempre à prova

o calor é um alimento que eu preciso
o amor é apenas um constante aviso
se sabes que eu não vivo dessa forma
tu sabes que nãp vivo dessa forma

Por isso escrevo na esperança que ela ouça o meu pedido
de desculpas
de Socorro
de abrigo
não consigo ver uma razão para continuar a viver sem a felicidade do meu lar
do meu lar
da minha casa, doce casa, já ouviram falar?

É o refugio de uma lulher que deus ousou criar
Com o simples e único proposito de me abrigar
Não vejo a hora de voltar lá para dentro, faz frio cá fora
Faz tanto frio cá fora, que já não vejo a hora...

By: Carlos ( Pac Man ) Nobre ;

Embora me reveja em partes desta música não me revejo na sua totalidade como é óbvio. É apenas mais uma letra de Pac Man que roça o genial.

Um comentário:

Anônimo disse...

E roça o genial porquê, ãh? Pois, é óbvio! Tem um cheirinho de Ornatos Violeta =D

"Tento ter a força para levar o que é meu
Sei que às vezes vai um pouco de nós
Devo concordar que às vezes falta-nos a razão
Mas nego que há razões para nos sentirmos tão sós
Vem fazer de conta eu acredito em ti
Estar contigo é estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Quando queremos nós ter um sorriso maior" *