sexta-feira, 29 de junho de 2007

Nostalgicamente feliz

Antes de mais uma prévia explicação: a letra anterior não tem nenhuma relação com o que sinto.
Visto isto este post começa aqui:
Apesar de tudo, de todos os quilómetros, de todos os minutos, de todos os dias que me fazem ficar longe de ti, tudo o que sinto por ti não esmoreçeu. Sei que tenho andado calado, mas se te dou o meu silêncio é porque gosto de ti. Eu sou dou o meu silêncio às pessoas que gosto, porque às outras mando-as simplesmente à merda. Tenho andado cansado, esta escola cansa-me. Sei que não é desculpa rigorosamente nenhuma, tu ainda ontem ficaste até às quatro e pouco a estudar e mesmo assim arranjas forças para me aturar. Devo dizer que és uma mulher de forças. Mesmo estando na merda tu puxas-me para cima. Realmente é incrivel como o consegues. Acho que sei como fazes isso, pelo menos em parte. Pões-te em segundo plano, pondo os outros em primeiro. Queres a minha opinião sobre isso? Não o devias fazer. Não podes abdicar de ti para puxares os outros. sê um pouco egocêntrica. Não digo para deixares de puxares os outros, não( estava bem arranjado eu se fizesses isso) apenas digo que de vez em quando devesses olhar mais para ti e menos para os outros. Parecendo que não preocupo-me contigo. Parecendo que não eu gosto realmente de ti. Parecendo que não sinto a falta de jantar nas mesas de ferro dos aliados, do parque da correr que nem criança no parque da cidade, de acordar em gaia e prevêr quantos minutos faltam até à batalha. Parecendo que não sinto falta do nosso dia-a-dia, por mais monótono e pouco movimentado que seja.Parecendo que não... Amo-te

Força ( uma página de história) # bem sei que ultimamente me tenho virado muito para Da Weasel...

Tás a sentir
Uma página de história,
Um pedaço da tua glória
Que vai passar breve a memória
Estamos no pico do Verão
Mas chove por todo o lado
Levo uma de cada e já estou bem aviado
Então cuspo directo no caderno
Rimas saídas do inferno
Que passei à tua pála
Num tempo que pareceu eterno
Mas já tou de cara lavada,
Tenho a casa arrumada
Lembraça apagada de uma vida quase lixada
Dou um passeio na praia
E sou atacado pelos clones
São tantos e iguais
Sem contar com os silicones
Olho para o céu
Mas toda a gente foi de férias
Apetece-me gritar até rebentar as artérias

Flashback instantâneo
Prazer momentâneo
Penso em ti
Até que bate duro no meu crâneo
Toda a dor, toda a raiva, todo o ciúme, toda a luta
Toda a mágua e pesar, toda a lágrima enxuta
Alieno como posso
Não posso encher a cabeça
Não há dinheiro, nem amor
Nem vontade que o mereça
Não vou pensar de novo
Vou-me pôr novo
Neste dia novo
Estreio um coração novo
Visto-me de branco
Bem alegre no meu luto
Saio para a rua
Mais alegre que um puto
Acredita que custou
Mas finalmente passou
E no final do dia foi só isto que restou

Respiro fundo e lembro-me da força
Que guardo dentro do meu corpo
Espero que ela ouça

Todo amor deste mundo
Perdido num segundo
Todo o sorriso transformado
Num olhar apagado
Toda a fúria de viver
Afastada do meu ser
Até que um dia acordei
E vi que estava a perder
Toda a força que cresceu
Na vida que deus me deu
Uma vontade de gritar bem alto
O meu amor morreu
Todo o mundo há-de ouvir
Todo o mundo há-de sentir
Tenho a força de mil homens
Para o que há-de vir

Vai haver um outro alguém
Que me ame e trate bem
Vai haver um outro alguém
Que me ouça também
Vai haver um outro alguém
Que faça valer a pena
Vai haver um outro alguém
Que me cante este poema

Letra de : Carlos ( Pac Man ) Nobre

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Casa ( vem fazer de conta )

Era tudo quando ela me dizia,
"Bem vindo a casa", com uma voz bem calma,
Acabado de entrar, pensava como reconforta a alma
nunca tão poucas palavras tiveram tanto significado
e de repente era assim, do nada, como um ser iluminado
e tudo fazia sentido, respirar fazia sentido, andar fazia sentido,
todo o pequeno promenor e pensamento perdido
era isto que realmente importava,
Não qualquer outro tipo de gratificação,
não o quanto se ganha,
não o que dizem de nós, não, não, não,
um novo carro, uma boa poupança,
nem sequer a familia, ou a tal aliança - nada...

Apenas duas palavras, e um artigo,
formavam a resposta universal

a minha pedra filosofal
Seguia para dentro do noso pequeno universo
Um pouco dispers - pronto a ser submerso
Naquele mar de temperartura amena que a minha pequena abria para mim sempre tranquila e serena...

Tento ter a força para levar o que é meu
Sei que às vezes vai um pouco de nós
Devo concordar que às vezes falta-nos a razão
Mas nego que há razões para nos sentirmos tão sós
Vem fazer de conta eu acredito em ti
Estar contigo é estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Quando queremos nós ter um sorriso maior

Bem vindo a casa dizia quando saia de dentro dela
O bonito paradoxo inventado por aquela dama bela
Em dias que o tempo parou, gravou, dançou,
não tou capaz de ir atrás, mas vou
porque sou trapalhão, perdi a chave e já nem sei bem o meu caminho
nestes dias difusos em que ando sozinho e definho
à procura de uma casa nova do caixão até à cova
o percurso é duro em toda a linha, sempre à prova

o calor é um alimento que eu preciso
o amor é apenas um constante aviso
se sabes que eu não vivo dessa forma
tu sabes que nãp vivo dessa forma

Por isso escrevo na esperança que ela ouça o meu pedido
de desculpas
de Socorro
de abrigo
não consigo ver uma razão para continuar a viver sem a felicidade do meu lar
do meu lar
da minha casa, doce casa, já ouviram falar?

É o refugio de uma lulher que deus ousou criar
Com o simples e único proposito de me abrigar
Não vejo a hora de voltar lá para dentro, faz frio cá fora
Faz tanto frio cá fora, que já não vejo a hora...

By: Carlos ( Pac Man ) Nobre ;

Embora me reveja em partes desta música não me revejo na sua totalidade como é óbvio. É apenas mais uma letra de Pac Man que roça o genial.