sábado, 6 de junho de 2009

De: Mim, Bairro do Alvito Para: Ti, Prédios ao pé do Tuareg de Telheiras

"Ouvi dizer que o nosso amor acabou. Pois eu não tive a noção do seu fim.
Pelo que eu já tentei, eu não vou vê-lo em mim: se eu não tive a noção de ver nascer um homem.
E ao que eu vejo, tudo foi para ti uma estúpida canção que só eu ouvi.
E eu fiquei com tanto para dar!
E agora não vais achar nada bem que eu pague a conta em raiva! E pudesse eu pagar de outra forma.
Ouvi dizer que o mundo acaba amanhã, e eu tinha tantos planos pra depois!
Fui eu quem virou as páginas na pressa de chegar até nós, sem tirar das palavras seu cruel sentido. Sobre a razão estar cega: resta-me apenas uma razão, um dia vais ser tu e um homem como tu, como eu não fui.
Um dia vou-te ouvir dizer: e pudesse eu pagar de outra forma! Sei que um dia vais dizer: e pudesse eu pagar de outra forma!
A cidade está deserta, e alguém escreveu o teu nome em toda a parte: nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas. Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga! ora doce!
Pra nos lembrar que o amor é uma doença, quando nele julgamos ver a nossa cura!"

Com os melhores cumprimentos

João



P.S.: Teria sido deveras...digamos bonito, se eu tivesse efectivamente enviado isto pelo correio tradicional. Acho que teria um certo impacto em ti sabes? Pelo menos durante uns segundos. Uns segundos chegam-me bem.

P.S.2.: Foi (é?) possivelmente a panca mais iditoa e mal aproveitada da minha vida. Possivelmente não, de certeza.

terça-feira, 10 de março de 2009

Tenho que deixar este blog. A culpa de não fazer o que digo deve ser dele.
Basta escrever e pronto está feito.
É tão mais fácil "fazer" as coisas por aqui.
É como se toda a gente acreditasse piamente no que aqui digo
Como é que alguém acredita em mim?, e não digo só aqui no blog (se formos por esse lado é fácil porque ninguém lê esta merda), mas como é que os meus amigos e família acreditam no que eu digo?
Quer dizer alguns deles já não acreditam, já me conhecem, já sabem que nem vale a pena. e tem lógica, devem ser os que me conhecem melhor.
Preciso de terapia. Sou eu que o digo.
Preciso de me conhecer antes de querer conhecer alguém. E que necessidade é esta de estar sempre a mudar? Não sei porquê estou sempre a necessitar de mudar. De amigos, namoradas, família. Sinto sempre falta deles, mas de novos... não ajuda ninguém nem a mim em a eles.
Sinto que esta merda está a ficar mais um diário paneleiro que um blog, e ora aqui está mais uma razão para acabar com esta merda. Por outro lado sempre me entretenho a pseudo-escrever uns textos pseudo-interessantes para os meus pseudo-leitores. Isto não se pode chamar escrever, muito menos interessante e leitores não existem simplestmente.
Resumindo eu escrevo para o meu melhor amigo. Eu. Preciso de um novo melhor amigo.
Que idiota que eu sou...
...tenho a dizer que este texto é uma merda.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Eis a questão

Ganhar juízo ou não ganhar juízo?

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Não ceder

Não pode ser, não posso ceder à estabilidade.
Vamos embora!
É tão bonito um gajo apaixonar-se por uns olhos, umas pernas, umas costas(private joke this one)...ou por ela toda.
Temos pouco tempo, há-que o aproveitar não?
Esquecer os "filmes" que fazemos e os "futuros" e lembrar o sexo que fazemos e o presente.
E quando tu te apaixonas três e quatro vezes num dia?...